domingo, 26 de junho de 2011

A Oferta da Viúva


"Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias.Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.”                 

(Marcos 12:41-44)


Ofertar é DAR. E a viúva deu 2 leptons (O Lepton era a menor moeda grega, era feita de cobre, moeda de pouquíssimo valor) , talvez na hora de se usar esta moeda pouca coisa se faria com ela. Mas diante de Deus foi uma grande oferta.

Jesus explica o porquê:
• Todos deram do que sobrava.
• Ela deu tudo o que tinha para seu sustento (100%)
• Nosso dinheiro tem duas finalidades: Sustento e Semear.

Aqui nos aprendemos 3 princípios para ofertar:

01. AMOR:
○ Ninguém a mandou, dar tudo. Ela ofertou livremente.
○ Era algo espontâneo, honrando a Deus e sua obra.
○ Deu por amor a Deus e seu reino.

02. FÉ:

○ Ela deu tudo, não ficou com nada, nem para o seu sustento
○ Jesus não demonstra nenhuma pena dela. Ele sabia que a mulher estava acionando um princípio poderoso de Deus para o seu suprimento: a Fé.
○ Dar quando se tem muito é fácil. Dar do que sobra é mais fácil ainda.
○ Mas dar quando se tem necessidade exige fé.
 Este é o princípio de Deus que abre as janelas do céu Ml 3:10: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, seu eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.”
○ Isto significa confiar mais em Deus do que nas riquezas.
○ É ter fé que Deus proverá o meu sustento.

03. SACRIFÍCO:
Na bíblia o conceito de oferta está ligado à idéia de sacrifício. Não devemos ofertar a Deus o que não significa nada ou não vale nada para nós.
○ Se as nossas contribuições não nos expõem ao sacrifício, ainda não atingimos o padrão ensinado por Jesus.
○ A viúva estava disposta a passar privações para que outros não passassem.

-

"Lembre-se: VOCÊ É ALVO DO AMOR DE DEUS!"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Multiplicação dos Pães

 


“Naqueles dias, havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm que comer. E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete. E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão. Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante. E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos. E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os”Marcos 8:1-9
-
É comum se ouvir mensagens sobre a conhecida história da multiplicação dos pães numa perspectiva da “prosperidade”, como se fosse esse o principal aspecto do texto. A idéia por trás dessa concepção é que se você tiver fé e der tudo o que tem (como o garoto que ofertou cinco pães e dois peixinhos) receberá “em troca” vários cestos transbordantes de pão e peixe. Tal abordagem pode, facilmente, conduzir ao egoísmo. A ênfase do texto, pelo contrário, é o altruísmo. A prosperidade aqui é a da generosidade.
-
Vejamos:
Jesus não disse: “Ah que fome! Ô Pedro, você não tem nada aí não?”, mas disse: “ELES não tem o que comer”. Sua disposição era cem por cento altruística. Viu a necessidade do povo. Particularmente, não sei dizer quando Deus envia RIQUEZA para uma pessoa, mas sei quando Ele envia RECURSOS: Quando alguém se importa com a necessidade de outrem.
-
Jesus não disse: “Gostaria de ajudar, mas não tenho recursos”, disse sim: “Não posso despedi-los em jejum”. A responsabilidade de ajudar precede a possibilidade de ajudar. Para Jesus não interessava onde ficava a padaria mais próxima, mas sim se havia algum recurso (“Quantos pães tendes?”). Sua preocupação não era com “recursos suficientes”, mas com “recursos disponíveis”. Ele não pergunta: “Temos pão para todos?”, mas: “Temos algum pão?”.Jesus não reclama dos recursos disponibilizados. Simplesmente, dá graças e reparte. Ao invés de dizer: “Só isso?”, Ele diz: “Graças te dou”.
-
Ou seja, todo o texto aponta para a GENEROSIDADE como um princípio norteador das ações de Jesus. A generosidade IDENTIFICA A NECESSIDADE DO OUTRO primeiro. A generosidade VALORIZA OS RECURSOS EXISTENTES ainda que poucos e aparentemente insuficientes. A generosidade reconhece que mesmo o POUCO pode ser PROVISÃO de Deus para necessidades MUITO MAIORES. E dá graças por isso.
-
E, por fim, a generosidade COMPARTILHA. A multiplicação só vem depois e mesmo essa multiplicação não é uma “MULTIPLICAÇÃO DE ACÚMULO” e sim uma MULTIPLICAÇÃO DE PARTILHA.
-
Nada, portanto, induz à idéia de um Deus que cumule de bens uma única pessoa porque esta tenha se disposto em dar tudo o que possuía. Nada se diz acerca de quantos cestos o menino que doou sua cestinha de pão e peixe recebeu de volta. Certo é que, ele teve a experiência única de ver seus poucos pães e peixes alimentarem milhares de pessoas. E essa é a maior riqueza que alguém possa ambicionar a partir dessa história.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As Tentações


Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Mateus 4.1

Jesus saiu direto das águas do Jordão para o deserto da Judéia, onde foi impiedosamente tentado pelo demônio. O ataque se deu duas formas.

Primeiro veio um ataque à sua identidade, sobre quem ele era. As palavras de seu Pai ainda estavam soando em seus ouvidos — “este é o meu Filho” — quando a voz do céu foi desafiada por uma voz do inferno. O Diabo zombou dele: “Se és o Filho de Deus...” (v. 6), querendo dizer que ele não o era. Foi uma tentativa deliberada de semear na mente de Jesus as sementes da dúvida. Para combatê-las, Jesus deve ter repetido constantemente a si mesmo as palavras do Pai: “Este é o meu Filho”. Ainda hoje o Diabo tenta solapar nossa identidade como filhos de Deus, pois ele é diabolos, o caluniador. Devemos tapar nossos ouvidos a ele e escutar as grandes afirmações e promessas de Deus na Escritura.

O segundo ataque do demônio foi contra o ministério de Jesus, contra aquilo que ele havia vindo fazer no mundo. Vimos ontem que a voz celestial identificou Jesus não apenas como Filho de Deus, mas também como servo de Deus, que sofreria e morreria pelos pecados de seu povo. Mas o Diabo propôs outras opções menos custosas. Por que não ganhar o mundo satisfazendo sua fome, por meio de uma exposição sensacional de poder, ou fazendo um acordo com o Diabo — em cada um desses casos evitando a cruz? O Diabo adora nos persuadir de que os fins justificam os meios.

Jesus recusou ouvir a voz do demônio. Imediata, instintiva e veementemente ele rejeitou cada uma das tentações. Não havia necessidade de discutir nem de negociar. A matéria já havia sido estabelecida pela Escritura (“está escrito”). Todas as vezes ele citou um texto apropriado de Deuteronômio 6 ou 8. Ainda hoje há uma confusão de vozes. O demônio fala através da cultura secular que nos cerca, e Deus fala por intermédio da sua Palavra. A quem escutaremos? É por meio de nossa disciplina persistente da leitura da Bíblia que permitimos que a voz do Diabo seja sufocada pela voz de Deus. “Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês” (Tg 4.7).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ADORAÇÃO ♪

“Indubitavelmente, o primeiro fundamento da justiça é a adoração a Deus”
(João Calvino)

-
Adoração é atribuir honra a alguém que é digno. O dever supremo daqueles
feitos à imagem de Deus é “atribuir dignidade” àquele em quem vivemos, nos
movemos e temos a nossa existência (Atos 17:28).

A adoração cristã tem sido corretamente definida como “a atividade da nova
vida de um crente na qual, reconhecendo a plenitude da Divindade como
revelada na pessoa de Jesus Cristo e seus poderosos atos redentores, busca
pelo poder do Espírito Santo prestar ao Deus vivo a glória, honra e submissão
que lhe é devida” (Robert Rayburn).

“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de
receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de
graças” (Apocalipse 5:12).

Nossa adoração deve refletir a adoração do céu, na
qual todos os que estão ao redor do trono de Deus dão-lhe glória. “O Pai
procura a tais que assim o adorem” (João 4:23).

A sua adoração pessoal, em sua família, e especialmente quando reunido como
uma igreja deveria ser a experiência mais maravilhosa da sua vida. Deveria ser
um antegozo de uma eternidade de adoração àquele que nos salvou e nos
abençoou com imensuráveis bondades.

Para Reflexão:

1. Por que Deus é digno dos seus melhores esforços ao dar-lhe adoração?

2. Que coisas impedem você de dar a Deus a honra que lhe é devida em sua
adoração?

3. Quais são as melhores formas de remover esses empecilhos, de forma que sua adoração seja mais agradável a Deus e mais gratificante para você?

-

Nada Pode Calar Um Adorador - Eyshila
:


domingo, 5 de junho de 2011

1000 Visitantes!

Obrigado! Isso é tudo que eu posso dizer, o blog começou
 a três meses e já tem um número recorde de visitas graças a vocês, os leitores.

1000 VISITANTES !

sábado, 4 de junho de 2011

A GRAÇA DE DEUS



O que é graça? Falamos freqüentemente da graça soberana ou da graça salvadora, mas sabemos realmente o que é graça?

É evidente que alguns não sabem. Eles falam de “graça comum”, sugerindo que Deus é gracioso para com todos. Se realmente soubessem o que é graça, não pensariam que a mesma é comum. Outros afirmam que Deus não pode ser gracioso, se ele não salvar todo o mundo, ou pelo menos der a todos uma chance. Se soubessem o que é graça, não pensariam dessa forma.

Podemos não saber tão bem quanto pensamos o que é graça. Sabemos que a graça é um atributo de Deus? Sabemos que Deus é gracioso em si mesmo, e seria gracioso mesmo que nunca tivesse nos criado, mesmo que ninguém fosse salvo? Mesmo então, a graça seria um atributo de Deus, uma de suas belezas. Ele ainda seria gracioso, mesmo que não fôssemos os objetos e recipientes de sua graça.

Esse é o significado quando dizemos que graça é um atributo de Deus. A graça não somente caracteriza os tratamentos de Deus para conosco. Ela pertence ao que ele é, e ele pode deixar de ser gracioso tanto quanto pode deixar de ser Deus Todo-Poderoso.

Freqüentemente definimos graça como “favor imerecido”.

Como a definição comum sugere, ela é favor de Deus; portanto, quando dizemos que graça é um atributo de Deus, queremos dizer que Deus é favorável para consigo mesmo. Isto é, sem dúvida, simplesmente dizer que Deus ama a si mesmo em primeiro lugar e deseja sua própria gloria acima de todas as coisas, algo que a Escritura ensina claramente.

A palavra graça também tem o significado de encanto ou beleza, especialmente um encanto ou beleza interior, que é evidente em tudo da conduta e fala de uma pessoa. Assim falamos de pessoas sendo graciosa, ou de sua fala ou conduta sendo graciosa (Pv. 11:16; Cl. 4:6). A própria Escritura fala de certas pessoas achando graça ou favor (sendo bela) aos olhos de Deus (Gn. 6:8; Lucas 1:30).

Quando dizemos que Deus é gracioso, queremos dizer que em tudo da sua glória, ele é belo e encantador acima de tudo o mais, e que a beleza de sua pureza e glória interior brilha em todas as suas ações e palavras. Assim, ele encontra favor aos seus próprios olhos. Como três pessoas em um Deus, ele ama a si mesmo e as suas obras acima de tudo e considera sua obra incomparavelmente encantadora. Isso é o que é graça como um atributo de Deus.

Não é humilhante pensar que Deus não precisa de nós para ser gracioso? Ele é para sempre gracioso em si mesmo, e seria mesmo que não tivesse salvo ninguém. Que ele salvou é, portanto, uma grande maravilha e algo pelo qual nunca deveríamos cessar de agradecê-lo.